W. Somerset Morgan e a xícara de chá
William Somerset Maugham (1874 -1965) extraordinário romancista e dramaturgo britânico, quando em Nova York, tinha como costume hospedar-se no Ritz Carlton Hotel. Um determinado dia, um funcionário do hotel que já pegara amizade com o ilustre hospede perguntou-lhe qual era o motivo de sempre colocar uma velha xícara rachada sobre a mesinha da ante sala. Com a simpatia de sempre, um sorriso encantador, ele respondeu:
- Uma das principais finalidades é lembrar-me, sempre que a ocasião necessite, de que as melhores coisas desta nossa curta vida são as mais simples – e, infelizmente, na maioria das vezes pouco apreciadas, simplesmente porque as deixamos de notar.
Para não perder a oportunidade, contou-lhe a história daquele intrigante objeto.
"Em 1940, quando a França capitulou, várias centenas de ingleses que residiam no sul da França foram retirados em dois pequenos navios de carga, que necessitavam utilizar rotas alternativas, em verdadeiro ziguezague para ludibriar os submarinos do inimigo que infestavam aquelas águas.
Os dois navios estavam superlotados e disputavam-se palmo a palmo qualquer centímetro que porventura pudesse existir; para tornar ainda mais dramática a situação, o sol terrível do verão tornava os tombadilhos em verdadeiras fornalhas.
Por incrível que possa parecer, o momento mais desejado e esperado com ansiedade era o da distribuição daquela reduzida porção de alimento, na verdade, não muito diferente da “lavagem” dada aos porcos em tempos de paz. Imundos, olhos esbugalhados, esfomeados, e sobretudo sedentos, os fugitivos faziam fila para ganhar a sua parte.
- Eis aí – apontando para aquela velha xícara - o recipiente que deveria armazenar a minha parcela diária do precioso liquido, aquela abençoada água.
Quando no decorrer de um período, percebo que estou ficando um pouco exigente, não grato, vaidoso, com soberba e crente que tenho direitos adquiridos aos melhores recantos de luxo e confortáveis em que me alojo, pego a xícara e encho com água e bebo, bem devagar, estalando os dentes, agradecendo á Deus pela oportunidade. Esse simples procedimento me traz de volta à realidade da vida.
Eu, Rosilene Poffo, copiei do blog: Só xícaras, em 05/09/11
Que eu amo as coisas simples todos sabem. A diferença é que sempre tento deixá-las mais coloridas, leves, enfeitadas e harmônicas.
Aqui tem as fotos da miha prateleira de louças que recebeu "um tapa no visual" no último fim de semana. Estas prateleiras eu e o Vinícius já tinhamos colocados há alguns anos e estavam repletas de porta retratos, coleção de caixinhas e de vidros, mas agora que colocamos ganchos e aparadores, estão expostas algumas louças.
Este jogo Branco e Azul ganhei da Dinda Suzana e Dindo Fernando, nós amamos eles: os dindos e as louças, que fique bem claro!
O conjunto de rosinhas, abaixo, comprei da Ilicemir
Visão parcial das prateleiras.
Como disse William Somerset Maugham " as melhores coisas desta nossa curta vida são as mais simples" e um belo exemplo é cesta repleta de flores silvestre que colhi num tereno baldio no fim da minha rua, com excessão das Camélias, Orquídeas Bambú e do Amor-perfeito. Fiquei muito impressionada com as várias espécies de flores do mato em tons de azul e lilás. Já havia notado como muitas delas são amarelas ou brancas, mas nesta minha nova fase eu vejo estes tons encantadores de lavanda.
Por que não tirar fotos das prateleiras enfeitadas com estas flores já que a estação da Primavera esta tão próxima?
Antes, somente com as louças:
Agora, repleta de flores:
Que todos nós possamos ver sempre nas pequenas coisas todo o explendor da vida.
Somos flores de Deus
ResponderExcluirno infinito jardim do Universo
cada qual com seu
aroma característico
se projetando na terra
germinando a semente
florescendo e perfumando
conforme sua
capacidade de entendimento.
Lindos trabalhos Rose; Parabéns..!
Bjus de Luz.... ♥
Olá linda que lugar gostoso de vir trás um ar de saudade, tudo tão lindo os retratos ao lado estão lindo dos amados adorei bjs com meu carinho Leila
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