"A gratidão de quem recebe um benefício é bem menor que o prazer daquele de quem o faz."
"para mim,
http://cordelencantado.globo.
Mãe, lembrei do teu post no blog sobre o vestido feito com tecido de lençol.
Beijos"
Beijos"
Assim começa e termina o e_mail da Juli.
E eis uma parte da reportagem:
"...
Karla Monteiro, figurinista de Cordel Encantado, explica como tiveram a ideia: “Queríamos algo bordado e as toalhas de linho deram isso de presente. A gente fez a moldagem em cima disso, elaboramos saias longas com a cintura mais alta.”
Assim como nas roupas customizadas para Açucena (Bianca Bin), a ideia das peças é a costura feita a mão, seguindo o padrão de Brogodó. “Ela também usa cintinhos de palha e uns adereços de cabelo muito interessantes que são os lacinhos com arame”, completa a figurinista.
Karla ainda acredita que o figurino da personagem é quase uma extensão de sua personalidade: “Ela é romântica, a roupa é só a segunda pele, dita o que ela tem por dentro.” ..."
O "lembrei do teu post" é aquele em que comento sobre um lindo vestido de festa, para uma menininha, ter sido feito com tecido que originalmente era para se fazer lençóis, postagem com o título: De plebéia à princesa.
Quando é para ser criativa (simplesmente por ser criativa) ou para usar um orçamento minúsculo (obrigada a ser criativa para usufruir) é só abrir bem os olhos que há um mundo de opções a nossa volta.
Posto novamente a foto da Tita na Festa Julina na Escola Agrícola, pois aqui a curiosidade tem haver com o fato de seu vestido ter sido feito com uma antiga cortina de minha lavanderia que já havia sido transformada em uma toalha de mesa para refeições na varanda e piqueniques.
Foi só juntar um modelo bonito, alguns metros de renda (aqui usei o Bordado Inglês, que é sempre muito lindo) alguns metros de fita vermelha e muitas flores de margaridas em organdi coladas na barra do vestido.
Ainda acompanham este vestido, uma linda anágua com bainha em renda (para quem não sabe, anágua é uma sob saia, bem franzida, usada para dar mais volume ao vestido), uma calçola (bermudinha mais longa) bem ao estilo, ou seja, toda com fitas, rendas e franzidos e uma bolsinha.
O avental tem lindas bonequinhas (aquelas feitas de fuxicos) presas à ele, formando um tema junino onde a base da fogueirinha é montadada com pedaços de pauzinhos de canela, que além de todo um charme deixa um leve aroma de roça na roupa já tão mimosa e um varal de bandeirinhas, pequeninas e muito coloridas, junto ao cós, dá ainda mais graça ao conjunto e por último a "modelo" que ajuda muito, né? rsrsrsrs...
Outra foto que mostra que sou ótima em reaproveitar é esta em que minha sobrinha, a Flávia, usa o vestido da Primeira Comuhão da Juli que foi feito a partir do vestido de casamento da minha irmã Ieda.
Ele já tinha ficado lindo na Ieda, quando seu estilo era meio "cigana" (ele foi rebordado, por Tia Salete, em vidrilhos suavemente em tom rasados e ela usou uma trança em aplique, com coloridas flores do campo presas nela: lindo de chocar!)
Continuou lindo ao ser transformada nun modelo "princesinha" com generosa saia em organza, cujo barrado em lindo bordado de
flores foram desta vez rebordadas com mini pérolas, logicamente que pela habilidosa Tia Salete,
não tinha como ficar feio.
O que garante tal afirmação?
As inúmeras vezes em que encatou ao ser usado pelas meninas, da família ou conhecidas, em suas Primeiras Comunhões, pois sempre encanta quem vê e embeleza ainda mais quem o usa e a Juli o guarda, hoje em dia, a SETE CHAVES!!!!!!! Quer preservá-lo, com certeza!
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